terça-feira, 29 de abril de 2008

O Veneno e o Antídoto

Estive na Casa do Saber na sexta-feira passada para assitir ao documentário "O Veneno e o antídoto: uma visão da violência na Colômbia", com direito a debate com o ex-Secretário de Segurança Pública de Bogotá, Hugo Acero.
Com muitas entrevistas e depoimentos o filme passa com simplicidade a mensagem de que existe uma saída para o problema que enfrentamos no Brasil.
Algumas cidades brasileiras passam exatamente o que se passou em Medelín nas décadas de 80 e 90 e se o fenômeno não for enfrentado teremos consequências desastrosas. Durante o debate, Hugo Acero deixou claro que é um trabalho de equipe.
Todas as esferas (população, municipal, estadual e federal) devem se envolver e o respeito aos Direitos Humanos é essencial para o sucesso da empreitada e o engajamento dos cidadãos.
"É o começo do fim da guerra na Colômbia, e o conflito não acaba no campo de batalha", afirmou, se referindo aos esforços que foram feitos para garantir o desenvolvimento da sociedade durante a luta.
Foi traçado um plano de desenvolvimento, principalmente para as zonas que sofreram intervenções, passando por todas as esferas, com enfoque na educação. Não é à toa que Bogotá abriga uma das bibliotecas mais visitadas do mundo, a Luis Ángel Arango, a segunda maior da América Latina, com 45.000 m², que recebe cerca de 9 mil visitantes por dia, tem dois milhões de livros e capacidade para 2.000 leitores sentados.
Além disso, a Luis Ángel Arango também é referência em atividades culturais no país, com programação musical, exposições e acervo de Numismática (estudo de moedas e medalhas).
Nos últimos anos, a prefeitura da cidade construiu diversas megabibliotecas na cidade, todas atendidas por uma rede de ciclovias de 300 km de extensão e um sistema de ônibus articulados em corredores.
A iniciativa da capital colombiana culminou na criação da BIBLIORED, uma rede de bibliotecas espalhadas pela cidade que auxiliou no processo de construção de mais três grandes centros de referência da informação: as bibliotecas El Tintal, El Tunal e Virgílio Barco.
Sobre o filme (http://www.abpitv.com.br/):
O documentário "O Veneno e o antídoto: uma visão da violência na Colômbia" mostra a procura da Colômbia por caminhos para a paz, em meio a um violento conflito interno.
Nos últimos 10 anos, a Colômbia se tornou uma referência em políticas de segurança pública. Bogotá e Medellín, que até os anos 90 eram exemplos de caos e violência urbana, conseguiram controlar a criminalidade na última década.
O número de homicídios por cada 100 mil habitantes em Bogotá, que era de 80, é hoje de 23. Em Medelín, esse índice, que era de 360 há 10 anos, caiu para 29,4, em 2006.O país, entretanto, ainda vive um intenso conflito armado, deflagrado há mais de 40 anos. A tranqüilidade aparente dos dois principais centros urbanos colombianos contrasta com os enfrentamentos no interior do país.
Nas pequenas cidades e no campo, os paramilitares, a guerrilha e as forças governamentais travam uma sangrenta disputa por território. Fugindo desse destino terrível, quase quatro milhões de colombianos deixaram seus lugares de origem e buscaram refúgio nas favelas das grandes cidades do país. São os desplazados - refugiados internos que somam quase 10% da população colombiana e que estão no centro de uma grave crise humanitária.
Existem, porém, dezenas de comunidades rurais, de diferentes regiões da Colômbia, que optaram pela resistência pacífica às pressões dos atores armados do conflito e declararam neutralidade. São as Comunidades de Paz. A mais bem consolidada delas está em San José de Apartadó, um vilarejo próximo à fronteira com o Panamá, no qual vivem aproximadamente 2 mil agricultores.
Apesar dos ataques que já vitimaram 178 de pessoas, os habitantes da Comunidade de Paz de San José de Apartadó insistem na neutralidade e, semeando suas terras e cuidando de seus órfãos, procuram um caminho para viver em paz, ainda que em meio ao conflito.
Abril / 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os 10 melhores sites verdes internacionais

Saiu no blog do Alexandre Mansur
http://www.blogdoplaneta.globolog.com.br/

Virou o principal portal de ecologia americano. É bastante centrado nos problemas e soluções dos Estados Unidos. Mas traz novidades instigantes para todos nós.
Você não precisa abraçar árvores para ficar em paz com a natureza. O Tree Hugger é um dos melhores pontos de referência para levar uma vida com menos impacto ambiental.
Em seu blog, o repórter Andrew C. Revkin do jornal New York Times investiga os esforços para que nosso planeta sustente 9 bilhões de pessoas com conforto.
O blog é alimentado pelos repórteres e colaboradores da revista britânica New Scientist. Tem posts originais e provocantes sobre o tema.
O meteorologista americano Roger Pielke montou um blog para desfazer as confusões em torno da ciência das mudanças climáticas. É um dos pontos de encontro entre os pesquisadores e o público interessado.
O blog conta o dia-a-dia da revolução tecnológica que promete ajudar a salvar o planeta e ainda preservar o nosso confortável estilo de vida.
A ONG montou um time criativo de ativistas que usa bem as armas da internet para pressionar empresas e governos. Experimente tentar ficar impassível diante deles.
O blog independente do pesquisador francês Edouard Stenger sempre traz alguma análise sensata e diferente do que você está lendo nos outros lugares.
Conhecer e entender o mundo natural nos dá motivos para defendê-lo. O site do Museu de História Natural de Londres é uma expedição sem fim.
A elite da ciência publica suas pesquisas na revista britânica Nature e troca idéias no blog. É ali que está a fronteira do conhecimento sobre natureza, genética e ciência em geral.
Abril / 2008

Os melhores sites verdes

Saiu na Revista Época:

http://www.socioambiental.org/
A mais completa base de dados sobre povos indígenas do Brasil, mapas da Amazônia e informação sobre áreas de conservação.

http://www.oeco.com.br/
Reportagens exclusivas dos recantos mais escondidos do país.

www.greenpeace.org/brasil
Vídeos engraçados, blogs de ativistas e notícias.

http://verbeat.org/blogs/facaasuaparte
Blog de empresária que virou uma ação coletiva com outros 11 blogueiros.

http://www.wwf.org.br/
Site com informações atualizadas sobre as principais questões ecológicas do mundo.

http://mudeomundo.com.br/
O blog dá dicas para uma vida ecologicamente correta.

http://esquecimentoglobal.blogspot.com/
Blog que promove a preservação dos belos cenários nacionais.

http://outraagricultura.blogspot.com/
Blog sobre debate de agricultura orgânica e alimentação saudável.

http://apocalipsemotorizado.net/
O blog prega alternativas para a cultura do automóvel.

http://www.ambientebrasil.com.br/
Portal de notícias de ecologia.

Revista Época
28 de Abril de 2008
Pág. 24

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Família: muito pior sem ela...

O desempenho escolar do aluno está diretamente ligado ao envolvimento do responsável. Diversos educadores defendem que o papel da família deve ser valorizado devido à importância estratégica que ela tem, principalmente na educação infanto-juvenil.

O processo educacional deve ser levado para o dia-a-dia da família. Quanto maior o envolvimento, maior a possibilidade de sucesso.

O pedagogo Antônio Carlos Gomes da Costa, um dos autores do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por exemplo, defende o que ele chama de "pedagogia da presença", onde os pais devem estabelecer uma relação de permanente abertura, reciprocidade e compromisso com seus filhos.

Não existe fórmula mágica, o simples interesse já resolve a questão. Segundo Antônio Carlos, “o desenvolvimento de atitudes favoráveis ao sucesso escolar dos filhos, não depende do grau de consciência cidadã e de engajamento político-social dos pais, mas, fundamentalmente, do amor pelos filhos e do desejo natural e irreprimível de que eles tenham sucesso na sala de aula e na vida. Trata-se, pois, de uma iniciativa de educação familiar, visando a melhoria do desempenho escolar de nossas crianças e adolescentes.”.

A revista Veja da semana (http://veja.abril.com.br/230408/p_092.shtml) traz uma entrevista com o psicanalista francês Charles Melman, onde ele afirma que a instituição familiar está desaparecendo e que as conseqüências são imprevisíveis.

Concordo com Melman quando ele afirma que o papel de autoridade do pai está em decadência. Por mais problemática que seja, é melhor ter uma família do que não tê-la, e não necessariamente à moda antiga (discordando com ele nesse ponto...). Pais separados amam os filhos com a mesma intensidade e as atitudes positivas continuam valendo.

Iniciativas simples como falar bem do colégio, conhecer o professor e se interessar pelo que a criança está aprendendo, permitem que seja estabelecida uma relação harmoniosa e saudável com a escola.

Parece antiquado, mas a família é a base de tudo. Usando as palavras do Gomes da Costa, “se a família muda, muda a escola, muda a comunidade, muda o município, muda o estado, muda o país.”.

Na mesma direção, a revista Isto É
(http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2006/artigo77374-3.htm) do dia 16 de abril colocou na capa a reportagem “Sua família, sua saúde”, divulgando um levantamento feito pela Universidade de Ryerson, no Canadá. Os estudos revelam que fortes vínculos familiares protegem e ajudam o organismo a se recuperar melhor das doenças.
Para fazer tietagem com uma amiga muito querida vou colocar aqui a foto que saiu na revista. Não tem ilustração melhor.
"Família pé na estrada:
Unida, a família da administradora de empresas carioca
Giuliana Monteiro (em pé de camisa lisa) se reúne para viajar. Pais, avós e três meninas colecionam, por exemplo, idas à Disney e à Europa. No ano passado, uma das irmãs casou-se com um italiano e teve uma menina, que fará um ano em junho. Resultado: muito em breve, todos irão para a Itália. (Revista Isto É, 16/4/2008)"

Abril / 2008

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aculturação e miscigenação: sou brasileira, sim!!

Conheçam o Quilombo São José

O termo aculturação pode significar a formação de uma nova cultura a partir de outras ou a absorção de uma cultura pela outra
[1].

No caso do Brasil, o predomínio da cultura ocidental cristã em nossa dominação foi exercido de um lado pelos colonos, à frente de seus negócios; e do outro, pelos jesuítas, à frente de suas missões.

Esse predomínio se deve ao fato de, na prática, ser impossível exterminar resquícios de uma cultura antiga. A nova cultura sempre terá aspectos da cultura inicial e da cultura absorvida, e no Brasil não poderia ser diferente.

Os portugueses aqui chegaram “descobrindo” o Brasil em 1500 e o resto da história todo mundo já sabe: índios, portugueses e negros deram origem ao que existe hoje em nosso território nacional.

Além de herdeiros genéticos, nossa cultura também descende da mistura dessas raças.

A revista Veja, em dezembro de 2000 (
http://veja.abril.com.br/201200/p_102.html) publicou uma reportagem especial sobre a pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) intitulada "Retrato molecular do Brasil", que traçou o primeiro perfil genético do brasileiro e que concluiu, entre outras coisas, que somos MESMO o país da miscigenação.

A reportagem começa assim:

“Todas as nações e todas as pessoas manifestam curiosidade em relação a seus antepassados. Os brasileiros, mais que os habitantes de países de população homogênea, têm interesse redobrado pelo assunto. Há um mistério e um problema na geração do povo brasileiro. O mistério é saber o que cada um de nós é. Europeus, negros e índios estão na base genética dos 170 milhões de habitantes do país. Sabe-se hoje que mais de 60% dos que se julgam "brancos" têm sangue índio ou negro correndo nas veias. O problema está no fato de que essa mestiçagem influi na maneira como a população se enxerga. Pelo tipo de beleza loura exibida em novelas da televisão, anúncios publicitários e passarelas da moda, o Brasil, ou a elite brasileira, parece envergonhar-se de sua mestiçagem.”.

Como conclui o educador e antropólogo Darcy Ribeiro no livro "O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil" nosso povo “surgiu e cresceu, constrangido e deformado" (Darcy Ribeiro, O povo brasileiro, Ed. Companhia das Letras, 1995, p. 26).

Meu processo educacional não poderia ter sido diferente. Trabalhando no projeto Fala Galera da UNESCO (http://www.unesco.org.br), em 2001, conheci a ONG (organização não-governamental) Jongo da Serrinha (http://www.jongodaserrinha.org.br/secao.asp?cod_secao=home) e cheguei à conclusão de que eu e os demais descendentes de minha família éramos vítimas desse constrangimento citado pelo mestre Darcy.

O Grupo Cultural Jongo da Serrinha tem como objetivo preservar a cultura popular, em especial o turismo étnico, disseminando o samba, os terreiros de umbanda, a história dos nossos antepassados...

Recentemente recebi convite para um evento do Jongo da Serrinha no Quilombo São José (http://quilombosaojosedaserra.blogspot.com/). Pensei “Um quilombo, que ótimo! Mas aonde temos um quilombo aqui no Rio de Janeiro?”. A reposta me causou constrangimento imediato: em Valença, município do estado do Rio de Janeiro, Quilombo da Fazenda São José da Serra...

Como é que eu, natural de Valença, NUNCA ouvi falar sobre o Quilombo São José? É o quilombo mais antigo do estado e embora minha família materna tenha descendência direta de negros eu sequer ouvi histórias ou lendas sobre esta comunidade...

Fica difícil de acreditar, mas como, felizmente, ainda não é tarde, vou organizar uma visita e contar como foi a experiência.

[1] Usando um clichê para os fãs do nosso querido Aurélio, ele define como a interpenetração de culturas, ou seja, o conjunto de fenômenos provenientes do contato direto e contínuo de grupos de indivíduos representantes de culturas diferentes, que acabam por formar uma nova cultura.

Abril / 2008

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Reciclando e Inventando

Passeando em Visconde de Mauá, distrito de Resende, município localizado no sul do estado do Rio de Janeiro, na Região do Vale do Paraíba, me deparei com uma loja de camisetas recicladas de garrafa PET. Se a loja não tivesse uma demonstração do processo de reciclagem eu não teria acreditado nesta possibilidade, como a maioria das pessoas quando eu saio com minha camiseta vermelha fazendo propaganda.

Dados da Associação Brasileira da Indústria do PET (ABIPET), retirados do site
http://www.cempre.org.br/ , mostram que o volume de reciclagem cresceu 11,5% entre 2005 e 2006, atingindo 194 Ktons. A taxa de 51,3% de PET reciclado sobre o consumo virgem coloca o Brasil em posição de destaque, ficando à frente da Europa (38,6%) e dos Estados Unidos (23,5%) e atrás apenas do Japão (62%).

O consumo de PET no mercado interno brasileiro aumentou 17% em igual período (180 Ktons). É importante destacar que houve expansão da compra do material no formato de polímero (de 2% para 9%), o que indica aumento de valor agregado na cadeia de reciclagem e melhoria na tecnologia de processamento do material. A aplicação em produtos têxteis é o principal destino (40%).

Na onda do “guarda-roupa sustentável” as camisetas saem na frente, mesclando garrafas PET com fibras de algodão. O resultado desta fabricação é o mesmo dos produtos convencionais, como divulga o jornalista Gilberto Dimenstein (
http://www.cempre.org.br/fichas_tecnicas.php?lnk=ft_pet.php) na reportagem “Camisetas ecológicas geram renda para catadores”: “O tecido feito a partir de PET reciclado tem qualidade equivalente a do tecido comum. A respiração, por exemplo, é normal”, destaca o gerente industrial Edvaldo Peres, da Krimpp, empresa que produz o tecido e camisetas a partir de fibra de PET reciclado.

Os interessados podem obter mais informações no site da Fundação Banco do Brasil.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/comunidade/gd080904.htm

Onde encontrar moda sustentável:

* Bibe -
http://www.bibe.com.br
* 1001 retalhos
http://www.naraguichon.com
* Será o Benedito
http://www.seraobenedito.com.br
* Amazon Life -
www.amazonlife.com.br
* Quem te viou quem te vê
http://www.quemteviuquemteve.com
* Projeto Terra -
www.projetoterra.com.br
* Tekoha -
www.tekoha.org
* Natural Fashion -
www.naturalfashion.com.br
* Ciclo Natural -
www.cicloambiental.com
* Rubia Calazans
http://www.byrubiacalazans.com
* Jeans Hall -
http://www.jeanshall.com.br/
* Volcom -
http://www.volcom.com
* Dzarm -
http://www.dzarm.com.br/

Curiosidade:

Iluminação com garrafas PET (
http://video.globo.com)

Em 2002, em pleno apagão, um mecânico de Uberaba percebeu que poderia escapar da escuridão ao pendurar garrafas plásticas cheias de água no telhado de casa.

É uma garrafa PET de dois litros, com água limpa, duas tampinhas de água sanitária e um potinho de filme de máquina fotográfica para proteger do sol, para não estragar a tampa", ensina seu Alfredo.

A invenção atravessou divisas e virou atração no Parque Ecológico Chico Mendes, na Grande São Paulo. Também atiçou a curiosidade da ciência. O engenheiro elétrico Clivenor de Araújo Filho mediu a intensidade de luz de cada garrafa. "Essa luminosidade equivale a uma lâmpada entre 40 e 60 watts", constata.

A idéia luminosa de seu Alfredo se espalhou pela vizinhança.

Assistam ao vídeo:

http://br.youtube.com/watch?v=agC4r5qI50E

Abril / 2008

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Compensação Ambiental

Quanto polui um "cidadão comum"?

Debatendo com amigos sobre o que podemos fazer em relação à degradação ambiental e às mudanças climáticas, recorri a alguns sites especializados no tema do "Carbono Zero" ou "Carbono Neutro”, ou, ainda, “Carbono Neutralizado”.

Todos nós contribuímos para o fenômeno do aquecimento global: com a energia que consumimos nas nossas casas, com as nossas opções de transporte, enfim, no nosso dia-a-dia.

Então vamos lá: que práticas podem ser adotadas para reduzirmos as emissões de gases poluentes que causam o efeito estufa?

“(...) Digamos que você acorde às 6h, ligue a luz da escrivaninha, tome uma ducha de 10 minutos, use o carro por 15 minutos até o escritório, trabalhe, volte pelo mesmo caminho, prepare o jantar e assista a um filme antes de dormir. Como ninguém é de ferro, no verão você pega um avião para visitar a família que está em outro Estado. Pronto, você terá emitido pelo menos 4 toneladas de carbono em um ano, resultado da luz e do combustível consumidos. Isso não quer dizer que você seja um grande poluidor. Basicamente qualquer movimento dentro de uma cidade gera gases do efeito estufa. Você é apenas um cidadão urbano comum, como tantos outros milhões distribuídos pelas grandes e médias cidades do planeta. (...)”.

Retirado do site do deputado federal do Rio de Janeiro Fernando Gabeira (http://www.gabeira.com.br/ ), o trecho acima é parte da reportagem “Carbono zero é meta de empresas do Brasil para 2007” publicada no Estado de São Paulo em 31 de dezembro de 2006, e nos ensina que “Projetos florestais, com o plantio de árvores, são um dos caminhos usados, pois absorvem o CO2 que está no ar e o estocam como biomassa. Aquelas 4 toneladas emitidas por você no ano, por exemplo, equivalem de 6 a 7 árvores.”.

Quem quiser saber mais sobre o assunto, sugiro alguns sites interessantes:

http://www.carbononeutro.com.br/
http://www.carbonobrasil.com/
http://www.aquecimentoglobal.com.br/

Abril / 2008