quarta-feira, 30 de julho de 2008

O desafio de Al Gore

Em evento realizado no dia 17 de julho, na cidade de Washington DC (DAR Constitution Hall), Al Gore lancou um desafio aos americanos: repensar o consumo de energia elétrica e reenergizar os EUA. Segundo ele, a melhor forma, mais rápida e mais barata de fazer a transição é começar a produzir energia elétrica alternativa.

"Podemos começar a usar energia solar, eólica e geotérmica para produzir eletricidade para nosso dia-a-dia. Mas, para transformar este potencial em realidade, e resolver os problemas de nossa nação de fato, precisamos de um novo começo.

É por isso que hoje estou propondo uma iniciativa estratégica para nos livrar da crise e nos colocar novamente no controle de nosso destino. Não é a única coisa que precisamos fazer. Mas este desafio é o elo desta estratégia crucial e necessária para reenergizar a América.

Hoje eu desafio nossa nação a se comprometer a produzir 100% de energia de fontes renováveis e livres de carbono dentro de 10 anos.

Este objetivo é viável, acessível e transformador. Representa um desafio à todos os Americanos em todos os campos da vida: líderes políticos, empresários, cientistas, engenheiros, enfim, todos os cidadãos."
(tradução livre)

No último dia 27 o site courant.com 
(http://www.courant.com)  publicou que ninguém, incluindo Al Gore, pensa que a transição para energia eólica, geotérmica e solar será fácil. Só para começar, a nacão precisa investir bilhões de dólares para criar uma moderna rede de distribuição de energia elétrica para lugares distantes.

Veja o discurso no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=idlJDcr669o

Sites relacionados:
http://www.algore.org/ 
http://www.wecansolveit.org/ 

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O Rio também faz SKA

Madame Machado
A Banda Madame Machado está rodando pelo Rio, mostrando um som irreverente, divertido e, além dos líderes que são talentos na estrada há algum tempo, tem ainda os garotos dos metais, que vieram do Instituto Villa-Lobinhos (http://www.villalobinhos.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=44&Itemid=27
SKA
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ska é um estilo musical jamaicano se desenvolveu entre o final dos anos 50 e o início dos anos 60. Combinando elementos do calypso e do mento com o jazz e o rhythm and blues norte-americano, foi um precursor na Jamaica do rocksteady e mais tarde do reggae.

Especialistas em música tipicamente dividem a história do Ska em três levas. A popularidade do estilo expandiu-se bastante desde o seu surgimento, e foi revivido na Inglaterra nos anos 80 (conhecido como "Era Two-Tone", inspirado na gravadora de mesmo nome) e novamente durante os anos 90 (chamado de "Terceira Onda de Ska").
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Madame Machado, A Incrível Banda que toca SKA!!
- Making Off do Clip BEIJO DE CINEMA
- Show Maratona do Rio / Praia de Ipanema + Entrega do Prêmio Rádio Transamérica / Delírio Tropical: http://www.youtube.com/watch?v=s2AJ18xKSik&fmt=18

- Making OFF / gravação da música Living La Vida Loca (Rick Martin)
http://www.youtube.com/watch?v=_CLzcdKCwOM&fmt=18

Querem mais?
www.youtube.com/madamemachado
Vale a pena conferir!!
Julho / 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Homenagem

Uma homenagem ao profissional Sebastião Barbosa, fotógrafo e idealista...
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O que seria o bom retrato?

Seria o que expõe fiel e cruamente a alma e o caráter do retratado?

O retrato mostra a alma e o ânimo do retratado ou o narcisismo e as manias obscuras do fotógrafo?

O retrato fiel é o que sintetiza a forma de ser e viver do retratado?

Ou seria, ainda, o que o retira de seu habitat e o mostra em fundo limpo, artificial, desnudado de seus penduricalhos exteriores?

O retrato é o retratado ou o que se retrata?

São tantas perguntas...

A fotografia hoje, tal como outras atividades, é vítima do galopante processo de descarte e automação que torna a vida cada dia mais pasteurizada, igual, chata, portanto vazia de individualidade... e o retrato saiu rapidamente daquelas poses cerimoniosas da família no estúdio com fundo acortinado e do caprichado “plano americano” onde só aparecia a porção mais bela de cada um, para o grupo avacalhado pelos indefectíveis chifrinhos dos que nos ficam atrás, nos registros extemporâneos de hoje.

O estúdio fotográfico e o retratista que o opera produzem a magia de quase tornar semelhantes pessoas de todas as classes sociais. E a função deles – estúdio e fotógrafo de estúdio – é ver, descobrir e registrar as características especiais e os melhores ângulos e momentos de seus efêmeros clientes.

Trazer um estúdio fotográfico completo à rua e às casas com seus apetrechos e adereços para produção e obtenção das imagens humanas, captando o maravilhamento momentâneo de cada modelo, é a essência do meu atual projeto.

Elevar a auto-estima (e um bom retrato o que é?) é sempre um primeiro estágio quando se busca alguma realização pessoal.

Até hoje as pessoas humildes das periferias das cidades brasileiras só foram visitadas por foto-jornalistas ávidos por construir com suas poderosas tele-objetivas e grande-angulares uma estética das suas chagas, o patológico da sua degradação e do seu desespero. A quase totalidade desses fotógrafos chega ali submetida a uma pauta pseudo-jornalística camuflada em denunciadora da miséria e portadora de esperanças e soluções que jamais chegam. Estão, na verdade, em busca do espetaculoso e sequer pensam em eticamente discutir o direito de imagem dos pobres ali fotografados.

A maioria desses fotógrafos deveria saber que a fotografia não é a representação fiel da realidade, já de si falseada pela dimensão única e pelo enquadramento. Só nos tornamos quase iguais quando estamos nus ou quando estamos uniformizados. Uma forma de diminuir o distanciamento existente entre as pessoas é fotografá-las fantasiadas, desprovidas das ostentações materiais que as diferenciam.

O meu propósito com esse projeto/sonho/caminhada “empurrando” um carrinho- estúdio por esse Brasil de colossal distanciamento social, de inacreditável afastamento cultural, de inacreditável e desumana diferença de poder de subsistência, etc, é sair retratando na recepção mais saudável do termo, as pessoas nos lugares onde elas teimam em viver.

É mais uma abordagem – que pretendo a mais honesta da minha vida profissional – e estou ciente e exposto aos riscos que podem advir dessa ousadia. E não irei travestido ou camuflado de nada além da auto-adorável condição de fotógrafo.

E quem sabe... reencontrar a minha infância de fotógrafo na longínqua e doce Manaus dos anos 1950 onde só existiam o Photo Mendez, A Favorita e o Foto Nascimento para se ser retratado e cultuar a fotografia, e onde tudo começou pra mim.

Depois, com a mágica só possível através da fotografia, pretendo congraçá-los numa grande exposição/painel num lugar público da cidade.

O que mais desejaria um inveterado amante e praticante agradecido da fotografia?

Pela fotografia!

Pela paz!

Sebastião Barbosa, fotógrafo.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Pingüins em apuros

Aquecimento global e poluição dos oceanos é um desafio

(Tradução livre de trecho da matéria “Canary in a tux? Penguin woes signal problems”, Associated Press, July 1, 2008 - http://www.msnbc.msn.com/id/25465332/)


Washington: o declínio da marcha dos pingüins é um sinal de que os oceanos estão com problemas, dizem os cientistas.

Muitos grupos estão apresentando doenças provocadas por uma combinação do aquecimento global, poluição dos oceanos, pesca indiscriminada, turismo e desenvolvimento, de acordo com recente pesquisa científica.

Um biólogo da Universidade de Washington (University of Washington) detalhou problemas específicos nos grupos de pingüins de todo o mundo, atribuindo a diminuição da população à saúde geral dos oceanos do sul.

“Agora estamos vendo os efeitos (do aquecimento global e da poluição provocados pelo homen) nos lugares mais distantes do mundo”, disse o biólogo de conservação P. Dee Boersma, autor do documento publicado na edição de julho do jornal Bioscience.

“Pensamos que muitos pingüins estariam a salvo por não viverem perto das pessoas, mas isso não é verdade.”

Doze espécies estão em risco

Os cientistas estimam a existência de 16 a 19 espécies de pingüins. Cerca de 12 delas estão com algum tipo de problema, disse Boersma. Alguns como o pingüim rei achado nas ilhas ao norte da Antártica, estão aumentando sua população, declarou.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (International Union for the Conservation of Nature) lista 3 espécies de pingüins em perigo, 7 como vulneráveis – o que significa que “estão correndo alto risco de extinção” – e 2 como “quase ameaçadas”.

Há 15 anos atrás apenas 5 a 7 espécies foram consideradas vulneráveis, dizem os especialistas.

(...)



Curiosidade:

A maior colônia de pingüins da Patagônia está em Punta
Tumbo, Argentina.


Imagem: Enrique Marcarian / Reuters
Julho / 2008