quarta-feira, 30 de julho de 2008
O desafio de Al Gore
Postado por Ideias em Gotas às 7:11 PM
quarta-feira, 16 de julho de 2008
O Rio também faz SKA
Especialistas em música tipicamente dividem a história do Ska em três levas. A popularidade do estilo expandiu-se bastante desde o seu surgimento, e foi revivido na Inglaterra nos anos 80 (conhecido como "Era Two-Tone", inspirado na gravadora de mesmo nome) e novamente durante os anos 90 (chamado de "Terceira Onda de Ska").
- Making OFF / gravação da música Living La Vida Loca (Rick Martin)
http://www.youtube.com/watch?v=_CLzcdKCwOM&fmt=18
Querem mais?
www.youtube.com/madamemachado
Postado por Ideias em Gotas às 3:09 AM
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Homenagem
O que seria o bom retrato?
Seria o que expõe fiel e cruamente a alma e o caráter do retratado?
O retrato mostra a alma e o ânimo do retratado ou o narcisismo e as manias obscuras do fotógrafo?
O retrato fiel é o que sintetiza a forma de ser e viver do retratado?
Ou seria, ainda, o que o retira de seu habitat e o mostra em fundo limpo, artificial, desnudado de seus penduricalhos exteriores?
O retrato é o retratado ou o que se retrata?
São tantas perguntas...
A fotografia hoje, tal como outras atividades, é vítima do galopante processo de descarte e automação que torna a vida cada dia mais pasteurizada, igual, chata, portanto vazia de individualidade... e o retrato saiu rapidamente daquelas poses cerimoniosas da família no estúdio com fundo acortinado e do caprichado “plano americano” onde só aparecia a porção mais bela de cada um, para o grupo avacalhado pelos indefectíveis chifrinhos dos que nos ficam atrás, nos registros extemporâneos de hoje.
O estúdio fotográfico e o retratista que o opera produzem a magia de quase tornar semelhantes pessoas de todas as classes sociais. E a função deles – estúdio e fotógrafo de estúdio – é ver, descobrir e registrar as características especiais e os melhores ângulos e momentos de seus efêmeros clientes.
Trazer um estúdio fotográfico completo à rua e às casas com seus apetrechos e adereços para produção e obtenção das imagens humanas, captando o maravilhamento momentâneo de cada modelo, é a essência do meu atual projeto.
Elevar a auto-estima (e um bom retrato o que é?) é sempre um primeiro estágio quando se busca alguma realização pessoal.
Até hoje as pessoas humildes das periferias das cidades brasileiras só foram visitadas por foto-jornalistas ávidos por construir com suas poderosas tele-objetivas e grande-angulares uma estética das suas chagas, o patológico da sua degradação e do seu desespero. A quase totalidade desses fotógrafos chega ali submetida a uma pauta pseudo-jornalística camuflada em denunciadora da miséria e portadora de esperanças e soluções que jamais chegam. Estão, na verdade, em busca do espetaculoso e sequer pensam em eticamente discutir o direito de imagem dos pobres ali fotografados.
A maioria desses fotógrafos deveria saber que a fotografia não é a representação fiel da realidade, já de si falseada pela dimensão única e pelo enquadramento. Só nos tornamos quase iguais quando estamos nus ou quando estamos uniformizados. Uma forma de diminuir o distanciamento existente entre as pessoas é fotografá-las fantasiadas, desprovidas das ostentações materiais que as diferenciam.
O meu propósito com esse projeto/sonho/caminhada “empurrando” um carrinho- estúdio por esse Brasil de colossal distanciamento social, de inacreditável afastamento cultural, de inacreditável e desumana diferença de poder de subsistência, etc, é sair retratando na recepção mais saudável do termo, as pessoas nos lugares onde elas teimam em viver.
É mais uma abordagem – que pretendo a mais honesta da minha vida profissional – e estou ciente e exposto aos riscos que podem advir dessa ousadia. E não irei travestido ou camuflado de nada além da auto-adorável condição de fotógrafo.
E quem sabe... reencontrar a minha infância de fotógrafo na longínqua e doce Manaus dos anos 1950 onde só existiam o Photo Mendez, A Favorita e o Foto Nascimento para se ser retratado e cultuar a fotografia, e onde tudo começou pra mim.
Depois, com a mágica só possível através da fotografia, pretendo congraçá-los numa grande exposição/painel num lugar público da cidade.
O que mais desejaria um inveterado amante e praticante agradecido da fotografia?
Pela fotografia!
Pela paz!
Sebastião Barbosa, fotógrafo.
Postado por Ideias em Gotas às 3:38 AM
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Pingüins em apuros

Washington: o declínio da marcha dos pingüins é um sinal de que os oceanos estão com problemas, dizem os cientistas.
Muitos grupos estão apresentando doenças provocadas por uma combinação do aquecimento global, poluição dos oceanos, pesca indiscriminada, turismo e desenvolvimento, de acordo com recente pesquisa científica.
Um biólogo da Universidade de Washington (University of Washington) detalhou problemas específicos nos grupos de pingüins de todo o mundo, atribuindo a diminuição da população à saúde geral dos oceanos do sul.
“Agora estamos vendo os efeitos (do aquecimento global e da poluição provocados pelo homen) nos lugares mais distantes do mundo”, disse o biólogo de conservação P. Dee Boersma, autor do documento publicado na edição de julho do jornal Bioscience.
“Pensamos que muitos pingüins estariam a salvo por não viverem perto das pessoas, mas isso não é verdade.”
Doze espécies estão em risco
Os cientistas estimam a existência de 16 a 19 espécies de pingüins. Cerca de 12 delas estão com algum tipo de problema, disse Boersma. Alguns como o pingüim rei achado nas ilhas ao norte da Antártica, estão aumentando sua população, declarou.
A União Internacional para a Conservação da Natureza (International Union for the Conservation of Nature) lista 3 espécies de pingüins em perigo, 7 como vulneráveis – o que significa que “estão correndo alto risco de extinção” – e 2 como “quase ameaçadas”.
Há 15 anos atrás apenas 5 a 7 espécies foram consideradas vulneráveis, dizem os especialistas.
(...)
Curiosidade:
A maior colônia de pingüins da Patagônia está em Punta
Tumbo, Argentina.
Julho / 2008
Postado por Ideias em Gotas às 6:30 PM