quinta-feira, 29 de maio de 2008

A História das Coisas

Este documentário de 20 minutos, enviado por um leitor, chama a atenção para o caminho que as coisas que consumimos percorrem. Boa reflexão...

21 min 19 sec - Apr 21, 2008
Description: THE STORY OF STUFF / A HISTÓRIA DAS COISAS
Organização e Apoio: InfoNature.Org (
www.infonature.org)
**** Tradução e Legendagem: DocsPT (www.docspt.com)
"O que é a História das Coisas?
... Desde a sua extracção até à venda, uso e disposição, todas as coisas que compramos e usamos na nossa vida afectam as sociedade no nosso país e noutros países, mas a maioria disto é propositadamente escondido dos nossos olhos pelas empresas e políticos.
A História das Coisas é um documentário de 20 minutos, rápido e repleto de factos que olha para o interior dos padrões do nosso sistema de extracção, produção, consumo e lixo.
A História das Coisas expõe as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando que estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar um mundo mais sustentável e justo para todos e para o planeta Terra.
Este documentário vai-nos ensinar algo, fará ri, e acabará por mudar para sempre a maneira como olhamos para todas as coisas que existem na nossa vida. Um excelente documentário a não perder. "
Maio / 2008

domingo, 25 de maio de 2008

Pureza Extraordinária

Uma marca de vodka fez uma campanha sensacional para ilustrar a revolta do meio ambiente contra os abusos do Homem.
A história começa com o sujeito no barco jogando uma latinha de alumínio e o mar devolvendo a lata pra ele.
Após a primeira "devolução", o mar continua devolvendo tudo o que estava submerso, fazendo uma grande limpeza.
A marca compara a pureza da bebida com a pureza do mar, depois que ele se livra de tudo o que jogamos lá dentro.
Quem não viu, vale a pena conferir:

Maio / 2008

terça-feira, 20 de maio de 2008

Entrando na onda do Gabeira

Na opinião de muitos a candidatura de Fernando Gabeira precisa “virar uma onda” para dar certo. E parece que ele já sabe disso. Em reunião hoje em carioquíssimo hotel na Praia do Flamengo, o pré-candidato se dirigiu a um público eclético, formado inclusive por artistas – quer cantora mais carioca do que Paula Toller, vocalista da banda Kid Abelha?

Gabeira falou sobre tudo: encontrar a vocação econômica da cidade, investindo mais no turismo; transformar a saúde do Rio, fazendo ela funcionar com estrutura adequada de saúde de família, unificação tecnológica, sistema de compras de remédios e implantação de mais hospitais de emergência, entre outras medidas; tratar a cidade como Metrópole, pois estamos rodeados por 17 cidades importantes; unificar o transporte para facilitar a vida do cidadão...

Reforçou a defesa da educação integral de Brizola e Darcy Ribeiro (feita na coletiva dada no dia 11 de março e publicada aqui no blog no dia seguinte); se mostrou disposto a ajudar no combate à violência, citando projetos internacionais e ressaltou ter o compromisso de não fazer promessas vãs.

Trabalhar melhor e trabalhar mais. Defendeu prazos para a realização de metas.

Ouvir este representante político querer resgatar a auto-estima da cidade e pedir o apoio de figuras importantes, para que elas emprestem sua imagem nesta luta pela recuperação, enche o peito de esperança de qualquer um que se orgulhe de morar numa cidade tão linda, tão verde e tão degradada.

Ele sabe que não é fácil. Tem o cuidado de usar palavras como atenuar, aliviar, recuperar, investir... O potencial do Rio é imenso, só precisa vontade e muito trabalho.

E isso o pré-candidato pela Frente Carioca (PV, PSDB e PPS), com 67 anos de experiência, tem de sobra.

A maioria dos jovens brasileiros cresceu com impeachment e mensalão na mídia, por isso o interesse quase zero por política, a não ser que a família tenha algum engajamento; porque nem os grêmios têm envolvimento político de vanguarda nos dias de hoje.

Me pego muitas vezes explicando por que gosto de política, seja em rodas de amigos ou em grupos profissionais. Isso deveria ser uma qualidade esperada em qualquer cidadão, e não motivo de vergonha por ter interesse ou alienação pelas decepções.

Ao ouvir Fernando Gabeira tive vontade de dizer que ele é capaz de resgatar o orgulho político do brasileiro.

Fernando Gabeira, que sua campanha vire uma onda gigantesca, como as que sua filha costuma enfrentar, e desperte novamente o interesse pela democracia e pelo jogo limpo na política brasileira.
Maio / 2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Jovens lideranças

Debater os Direitos Humanos e cidadania através de projetos sociais é de extrema importância para estimular o protagonismo juvenil. O jovem deve se interessar pelas questões para entender o mundo em que vive e saber escolher seu caminho.

Muitos jovens líderes não têm preparação por falta de acesso à informação. É preciso dar ferramentas para que eles dominem conceitos como racismo, exclusão social, xenofobia, neonazismo, etc.

“Dignidade e justiça para todos nós” é o tema da campanha de 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948). Ela é o primeiro documento internacional que reconhece que todos os seres humanos têm direitos e liberdades fundamentais.

Com mais de 360 traduções, das seis línguas oficiais das Nações Unidas (árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol) faladas por bilhões de pessoas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos continua a ser o documento mais traduzido do mundo segundo o Guinnes World Record.

A prática nem sempre é satisfatória, mas o conteúdo do texto é sonho de consumo de muita gente boa.

O site oficial dos 60 Anos da Declaração traz o passo a passo para quem quiser pedir autorização para usar a logomarca (http://www.ohchr.org/EN/UDHR/Pages/Logo60.aspx) e divulgar a campanha.


Elegi o Artigo II para ilustrar este post:

“Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”.

"Dignidade e justiça para todos nós”

Maio / 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Divulgação: Marco Mroz fala sobre o legado do Global Greens 2008

O blog do PV fez duas perguntas para Marco Antonio Mroz, Secretário Nacional de Relações Internacionais e Coordenador do Global Greens 2008:

1. Qual o saldo da realização do Global Greens 2008?
Penso que o saldo final tenha sido a nossa própria constatação, ao vivo, de que realmemte estamos em processo para sermos a única força política que pode dar respostas sócioambientais a grave crise ambiental que o planeta vive. Temos uma capilaridade que nenhuma outra força política tem.
2. O que muda para o movimento ecologista internacional?
O movimento ecologista internacional precisa ser colocado como uma via de mão dupla: produzir e seduzir pessoas e governos com políticas públicas sócioambientais e reconhecer nos verdes os legitimos agentes para implementá-las.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Divulgação: Balanço do Global Greens


Penna: "Global Greens serviu para mostrar que não somos um gueto"Durante 4 dias, mais de 800 participantes de 88 países transformaram São Paulo na capital mundial dos verdes. O maior encontro da história dos verdes mostrou a vitalidade do ecologismo, única força política da atualidade que possui condições de se articular internacionalmente de forma representativa.

O Global Greens 2008 também marca um novo momento para os verdes. Se o início do movimento foi de protestos e manifestações, agora há um interesse maior na formulação de políticas públicas para intervir na sociedade. Essa postura é reflexo da condição de muitos partidos verdes, que saíram da marginalidade política e se transformaram em partidos de grande expressão em seus países, com forte poder de influência na formulação de leis e políticas nos parlamentos e nos governos. Isso já era sentido no I Global Greens, em 2001, principalmente pela postura dos verdes europeus que, naquele momento, compunham alguns governos nacionais em seus países, e foi neste segundo encontro, a tônica dos debates.

A questão dos biocombustíveis foi colocada na ordem do dia do movimento, com uma forte rejeição dos verdes europeus. Esses verdes criticam, principalmente, o etanol estadunidense (feito de milho) e argumentam que a produção deveria ser voltada para a alimentação. Para eles, há uma forte relação entre a produção de biocombustíveis e a atual crise de alimentos enfrentada pela humanidade. Os verdes europeus afirmam que a ênfase deve continuar sendo uma pressão para que os países reduzam o consumo de combustíveis ecologicamente insustentáveis e que se reforce a pressão para a adoção das energias eólica e solar. A preocupação deles é que se considere os biocombustíveis como a solução para o aquecimento global, sem levar em conta os danos sócio-ambientais envolvidos na produção destes e, principalmente, que sejam considerados como uma espécie de "licença verde" para seguir no padrão insustentável de consumo atual.

Outro destaque foi a participação dos mais de 200 verdes brasileiros, presentes em workshops e palestras. Dois grandes eventos organizados pelo PV brasileiro ocorreram durante o Global Greens 2008: o I Congresso Nacional da Juventude do PV, que elegeu a primeira direção nacional jovem e o Encontro Nacional das Executivas Estaduais, onde foram debatidas políticas e idéias para o Partido Verde. Durante o Encontro, o Presidente Nacional do Partido Verde, José Luis Penna, afirmou a relevância do Global Greens para mostrar aos verdes brasileiros "que não somos um gueto político". Estamos no mundo todo, mais vivos do que nunca.

Perdeu o Global Greens? Assista aos vídeos do evento:

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Global Greens: tentando salvar o mundo


São Paulo, Brasil, participando do II Global Greens, congresso dirigido a todos os Verdes do planeta para discutir o aquecimento global e seus impactos.

O evento acontece de 1º a 4 de maio, na Fundação Memorial da América Latina – auditório Simon Bolívar, e a abertura, realizada ontem às 18h, contou com a participação de 80 países de todos os continentes.

O porta-voz do Partido Verde Europeu, Philippe Lambert, ressaltou que é preciso participação com decisão, o que ele chamou de “Green Action” (Ação Verde). Segundo ele, isso só é possível se tivermos representantes Verdes na política.

A outra porta-voz do Partido Verde Europeu, Ulrike Lunacek, afirmou que apesar de agora o mundo inteiro estar debatendo os problemas ambientais, são os Verdes quem têm a solução, o restante faz apenas “lip service” (falatório - trabalho de lábios, em tradução literal).

Segundo ela, a política verde, que se baseia em três pilares (defesa do meio-ambiente, justiça social e direitos humanos + democracia) deve chegar ao topo da agenda política mundial.

Acompanhem o evento ao vivo:
http://www.globalgreens.org.br/new/index.php?option=com_frontpage&Itemid=1


Maio / 2008