quarta-feira, 26 de maio de 2010

Ainda refletindo sobre a sala de aula

Agora com mais espaço livre e agrupando os alunos de acordo com o tipo de deficiência... Impossível planejar a sala de aula perfeita... É possível minimizar os ajustes, mas sempre teremos mudanças durante o ano...





terça-feira, 25 de maio de 2010

Mais uma de Ken Robinson sobre Educação

Sou muito fã deste homem. Neste vídeo novo ele fala sobre a crise nos recursos humanos. Estamos numa era de crise de talento. A palestra complementa a que ele fez em 2006 e que foi tema dos posts de julho de 2009 (Educação, criatividade e atividade física) e novembro de 2009 (Nosso sistema educacional funciona?) sobre o fato de as escolas matarem a criatividade dos alunos e de nosso modelo educacional estar ultrapassado.

Ele fala que muitos de nós não "encontramos" nossos talentos naturais por falta de terreno fértil para isso. É preciso uma revolução na Educação.




Robinson lembra que as pessoas tendem a ficar presas no que chamamos de "a ordem natural das coisas". Precisamos nos "libertar" para que mudanças aconteçam. Ele exemplifica perguntando quantas pessoas com menos de 25 anos estão na platéia. Ninguém levanta o braço. Então ele pergunta quantas pessoas estão usando relógio de pulso. Quase todos levantam o braço. E segue explicando que isso se dá porque todas cresceram usando relógio e vendo os outros usarem. Estão "presos" no hábito.

Se a mesma pergunta for feita para jovens, a maioria não estará usando relógio. Hoje em dia, no mundo digital, podemos ver a hora em qualquer lugar. O relógio perdeu sua função de outrora. Temos a hora nos computadores, nos celulares. Não há como discordar. Relógio para mim é adereço.

Ele compara que o mesmo acontece na Educação. Robinson começa falando do conceito de linearidade. A teoria diz que se traçarmos um caminho educacional X e fizermos tudo conforme é esperado podemos ter uma vida estável. Mas acontece que a vida não é linear, ela é orgânica. Direcionamos nossas vidas de acordo com os talentos que vamos descobrindo e com as conexões que somos capazes de fazer e criar ao longo do percurso.

Outro exemplo de linearidade dado por Robinson é a obsessão por aumentar o acesso ao ensino superior. Todos querem que as crianças sigam seu caminho e entrem na faculdade. Não que ele seja contra. Apenas acredita que nem todo mundo precisa e que nem todos estão prontos no mesmo momento para isso. A faixa etária não indica maturidade. E muitos talentos não precisam de faculdade.

Diversos talentos são desperdiçados por conta da obrigação de seguir esta linearidade. E nossas vidas dependem de todos os talentos possíveis. Se uma criança tem talento para ser bombeiro (a) encanador (a), pintor (a) ou médico (a), não temos o direito de sufocar estas tendências.

Ele cita o chefe Jamie Oliver que disse que a gastronomia pode ser resumida em 2 tipos: restaurantes fast-food (franquias e redes), onde tudo é padronizado e os restaurantes "customizados" (como os premiados pela Zagat, como as nossas 4Rodas e a Vejinha), onde nada é padronizado, cada um tem sua especialidade. E compara que a educação está num conformismo fast-food. E está deteriorando nossas mentes assim como as redes de alimentação rápida deterioram nossos corpos.

Nossos talentos são diversos. E paixões também. O que excita nosso espírito e nos dá vontade de dedicar energia é o que devemos fazer. O modelo educacional atual é baseado na Revolução Industrial. Por isso a linearidade. Modelo que fomenta o conformismo. E que não tem mais como funcionar no mundo de hoje. O modelo educacional tem que ser mudado de mecânico para o orgânico. Devemos deixar de pensar como manufatureiros e pensarmos como fazendeiros, agricultores que criam condições para desabrochar talentos.

Ele cita parte de um discurso de Abraham Lincoln, que diz:
The dogmas of the quiet past, are inadequate to the stormy present. The occasion is piled high with difficulty, and we must rise - with the occasion. As our case is new, so we must think anew, and act anew. Abraham Lincoln

Mais uma vez, Ken Robinson foi aplaudido de pé.

* Todo o texto foi baseado na palestra que pode ser encontrada no site TED.

domingo, 23 de maio de 2010

Sala de aula especial

Refletindo sobre a sala de aula eficaz. Estudantes com necessidades especiais (déficit de atenção, hipearatividade etc...) devem ficar em áreas de fácil acesso para que o (a) professor (a) possa dar maior atenção. Alunos com problemas de comportamento devem ficar longe do alunos com necessidades especiais. A sala de aula perfeita tem pelo menos uma cadeira especial para cadeirantes.



A. Seating Arrangements

B. Labels for desks of the special needs students

C. The teacher’s desk

D. Small group teaching station

E. Student self-correction station


quinta-feira, 13 de maio de 2010

Golfo do México

Fotos chocantes sobre o desastre no Golfo do México:
The Big Picture

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Peça por Peça


Artigo interessante (infelizmente somente em inglês) sobre escolas que "estão fazendo e acontecendo" nos Estados Unidos. O autor fala sobre a relação da colaboração docente com o sucesso escolar, e da importância de fazer avaliação formativa. Só que a avaliação não serve apenas para classificar e medir a aprendizagem de acordo com padrões pré-estabelecidos. Serve, principalmente, para promover o ensino de qualidade e formar cidadãos conscientes e capazes de contribuir para um mundo que se transforma cada vez mais rapidamente.

Uma escola unida é mais capaz. As sugestões dadas passam pelo óbvio (observar outros professores, fazer reuniões com freqüência, organizar melhor o tempo, investir na capacitação continuada…), mas parece que é exatamente isso. Não existe fórmula mágica. Organização e envolvimento são as palavras-chave para melhorar o desempenho das crianças. Destaque para o fato de que professores excelentes não devem ser premiados com turmas boas. Pelo contrário. É necessário despertar a solidariedade para que eles ajudem os alunos que mais precisam.

O problema aparece quando a autora afirma que os entrevistados acreditam que o currículo proposto está caminhando para o ideal já que padrões nacionais são estabelecidos (embora a própria autora reconheça de que não deva ser seguido à risca). Nos Estados Unidos os jovens acabam não aprendendo nada, sendo empurrados para testes padronizados que apenas servem para classificar e medir a aprendizagem...

A comunidade escolar deve trabalhar em conjunto para propor um currículo paralelo, que desperte a criatividade e a análise crítica.

Leia aqui!